Muito recomendado para a pele madura, o procedimento promete ser eficaz no tratamento de rugas, linhas de expressão, manchas escuras na pele, cicatrizes e outros sinais de envelhecimento. Mas, antes de fazer o uso do jato de plasma, é importante estar por dentro das suas etapas e dos cuidados pós-procedimento para garantir bons resultados. A pensar nisto, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o jato de plasma.
O que é jato de plasma?
Antes de entender como funciona o jato de plasma, é importante ter em mente que o plasma é o quarto estado da matéria. “Ele é uma corrente elétrica de alta tensão que ao entrar em contato com a atmosfera faz com que esses elétrons se desprendam do átomo, formando um gás ionizante”. Quando essa radiação entra em contato com a pele, ocorre toda a mágica do procedimento.
Feito com ajuda de uma caneta ou aparelho de jato de plasma, o tratamento é capaz de estimular a produção de colágeno e fibras elásticas através do reequilíbrio do potencial elétrico das membranas celulares. Dessa forma, o procedimento estético pode melhorar e corrigir irregularidades, como rugas, linhas de expressão e outros sinais de envelhecimento. O jato de plasma é recomendado para qualquer tipo de rejuvenescimento, inclusive para o tratamento de melanose solar e lesões pontuais, como verrugas, com excessão das verrugas genitais e plantares, ou para clarear tatuagens.
Os benefícios do jato de plasma para a pele
De maneira geral, a radiação emitida através do jato de plasma resulta em uma espécie de lesão na pele que, por sua vez, promove o rejuvenescimento celular e o estímulo da formação de colágeno. Justamente por isso, o procedimento pode trazer uma série de benefícios para o tratamento de rugas, linhas de expressão e manchas na pele. Além disso, ele é bastante utilizado para realizar blefaroplastia – que é a correção de pálpebras superiores e inferiores – sem a necessidade de intervenções cirúrgicas.
O jato de plasma é um tratamento estético que pode ser usado para tratar rugas, linhas de expressão, manchas escuras, cicatrizes e estrias, já que favorece a produção de colágeno e fibras elásticas, reduz o queloide e ainda facilita a entrada de ativos na pele.
O tratamento com jato de plasma pode ser feito a cada 20-30 dias, de acordo com a área tratada. Cada sessão pode durar cerca de 20 a 40 minutos e os resultados podem ser vistos logo na primeira sessão de tratamento.
Nas 24 horas após as sessões do jato de plasma é recomendado usar protetor solar com no mínimo FPS 30, para proteger a pele dos efeitos nocivos do sol. Além disso, pode ser necessário usar um creme ou pomada específica para auxiliar a cicatrização, que será recomendado pelo profissional que executar a técnica.
OUTROS BENEFÍCIOS:
- Suavizar rugas e linhas de expressão;
- Clarear manchas no rosto e no corpo causadas pelo sol;
- Tratar olheiras;
- Tratar estrias brancas ou vermelhas;
- Combater a flacidez;
- Suavizar as cicatrizes;
- Promover o rejuvenescimento facial.
COMO FUNCIONA
O plasma é considerado o quarto estado da matéria, em que os elétrons se separam dos átomos, produzindo um gás ionizado. Esse gás ativa o processo de regeneração e de cicatrização, estimula o sistema imunológico e facilita a produção de colágeno, contribuindo para uma melhor aparência global da pele.
Além disso, o plasma também abre os canais iônicos das células dérmicas, o que permite uma maior hidratação e maior firmeza da pele.
O JATO DE PLASMA DÓI?
O tratamento com jato de plasma pode causar alguma dor ou desconforto. Por isso, é comum a utilização de um gel anestésico antes do procedimento.
CUIDADOS APÓS O JATO DE PLASMA
Após o tratamento, a pessoa pode sentir uma sensação de queimação, que deve durar algumas horas. O profissional pode aplicar um produto que acalme e ajude a regenerar a área tratada e recomendar o uso por mais dias, além do uso de protetor solar. Se o tratamento for realizado com o objetivo de rejuvenescimento, a pessoa deve usar um creme específico para o tratamento em casa.
QUANDO NÃO É INDICADO
O tratamento de jato de plasma não deve ser realizado em pessoas que usam marcapasso cardíaco, que sofrem de epilepsia, durante a gravidez, em caso de câncer ou que tenham implantes metálicos no corpo, ou que fazem uso de remédios fotossensibilizantes, como é o caso da isotretinoína, por exemplo.